Sob pressão dos partidos que formam o “centrão” e que garantiram a operação de socorro nas duas denúncias contra ele que tramitaram na Câmara, o presidente Michel Temer deve fazer mudanças no ministério já logo depois do feriado do próximo dia 15. Devem cair os quatro ministros do PSDB porque, além de a bancada ter se dividido nestas votações, cresce o movimento dentro do próprio partido para o desembarque do governo.
Mais da metade dos deputados e alguns senadores seguem os conselhos de Fernando Henrique Cardoso e de Tasso Jereissati (presidente interino do PSDB) para que a legenda se afaste o quanto antes de Temer, por motivos éticos. A fome está combinando com a vontade de comer.
A partir daí, caem também os ocupantes de cargos de segundo e terceiro escalão indicados pelo tucanato, com reflexos que podem atingir o Paraná. O governador Beto Richa indicou alguns aliados para postos importantes, dentre eles a diretoria-geral de Itaipu.