O Tribunal de Contas acaba de julgar procedente a Tomada de Contas Extraordinária instaurada para apurar a irregularidade nos pagamentos de R$ 1.217.645,42 por obras de reparo e ampliação do Colégio Estadual Yvone Pimentel, em Curitiba, que não foram executadas.
Devido à decisão, devem devolver este valor aos cofres públicos, entre outros, os agentes Maurício Fanini; Jaime Sunye Neto e a empresa Machado Valente Engenharia Ltda. O valor exato a ser restituído será calculado após o trânsito em julgado do processo, no qual cabem recursos.
Em relação à chamada Operação Quadro Negro, o TCE-PR abriu Tomadas de Contas relativas a 14 obras, envolvendo seis empresas e 42 agentes públicos e privados, com recursos impugnados em valor superior a R$ 30 milhões. Dois desses processos foram julgados em setembro passado.
Mas por que o Sunye teria que pagar por isso? Não teve nada a ver com os desvios de dinheiro. Será que está sendo punido por ter denunciado a coisa toda?