Suplicy manda livro “Utopia” de presente para Bolsonaro

O vereador e ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) enviou de presente ao presidente Jair Bolsonaro o livro “Utopia”, de Thomas More (1478-1535). A obra é considerada por muitos como fundadora do socialismo como um ideal de sociedade. O livro, escrito em latim, foi publicado em 1516.

More cunhou o termo “utopia” a partir do grego, e a palavra basicamente significa “um lugar que não existe”. Suplicy explicou seu presente pelo Twitter:

“Enviei ao Presidente Jair Bolsonaro o livro “Utopia”, de Thomas More, com a sugestão que ele leia no período de convalescênça, com a seguinte dedicatória:

‘Ao Presidente Jair Bolsonaro, desejo-lhe pronta recuperação e que possa aproveitar esse período em que precisa se restabelecer com a leitura desse importante livro de Thomas More, onde, na página 29 do Livro I, ele mostra a reflexão do viajante português Rafael Hitlodeu em que, ao comentar que a pena de morte não havia colaborado para diminuir a criminalidade violenta, afirma que muito melhor será garantir a sobrevivência das pessoas para que ninguém se sinta com a necessidade de primeiro roubar para daí ser transformado em cadáver.

Com base nas reflexões do personagem Rafael Hitlodeu, de Thomas More, seu amigo, Juan Luis Vives escreveu em 1526 “De Subventione Pauperum”, ao Prefeito da cidade de Bruges, onde, pela primeira vez, propõe uma renda mínima garantida a seus habitantes.

Por essa razão, Thomas More é considerado um dos pensadores que melhor fundamentou a Renda Básica de Cidadania. Muito melhor do que distribuir armas será assegurar a Renda Básica de Cidadania para todas as pessoas. EMS (Eduardo Matarazzo Suplicy)’”

 

1 COMENTÁRIO

  1. O Presidente Jair Messias Bolsonaro poderia retribuir o presente do vereador Suplicy com um gesto gentil, presenteando-o com uma bússola. Quem sabe, ao voltar a orientar-se bem, o vereador paulista possa tentar recuperar o eixo que afirmou ter perdido em 1986, quando concorria ao governo do Estado de São Paulo, contra Maluf. Em plena campanha, na ocasião, Suplicy refigiou-se na Serra da Cantareira. A causa deduzida facilmente na época foi a companheira Marta ter-se bandeado inesperadamente para o lado de um charmoso argentino. O golpe foi demais para o então candidato.

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