Depois de afirmar que os deputados do PT continuam mentindo na volta do recesso, e que ele continua defendendo a verdade, o deputado estadual Ricardo Arruda (PL) sugeriu ao presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano (PSD), que coloque no Regimento Interno da Casa que, “quando um parlamentar vier à tribuna e disser uma mentira, e ela for comprovada, que ele pague uma multa que seja estipulada”. Para o deputado, que fez a sugestão durante a sessão desta quarta-feira (2), “a população não é obrigada a ficar mal informada por um parlamentar eleito pelo povo”.
O deputado Arilson Chiorato (PT), ao fazer a defesa de seu partido, concordou com Arruda e disse que a sugestão deve ser realmente aplicada para quem mente. E foi além, informando que até fez uma tabelinha para ser aplicada em caso de mentira. Exemplificou: “O deputado Arruda usou o parlamento por 10 minutos – 600 segundos. Se a gente cobrar R$ 10 o segundo mentido pelo Arruda, ele deveria hoje para essa Casa R$ 6 mil”, disse. Em casos de mentira mais grave, continuou Chiorato, a multa deveria ser de R 1 mil por minuto mentido, fazendo com que “o Arruda deveria hoje para os cofres da Assembleia, ou melhor, para o povo paranaense, R$ 10 mil.
O parlamentar petista afirmou ainda que nos casos de mentira e fake news bem graves, “como da cloroquina ou da terra plana”, a multa deveria ser, a cada hora mentida, de um salário de deputado. (Foto: Alep).