O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin manteve nesta segunda-feira (10/8) a decisão que travou o compartilhamento de dados da Lava Jato do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro com a Procuradoria-Geral da República. O magistrado anunciou que levará o caso ao plenário da Corte. No despacho, o ministro deu cinco dias para que os procuradores das forças-tarefas de Curitiba, São Paulo e do Rio se manifestem.
“Intimem-se os procuradores da República coordenadores dos grupos de trabalho que atuam em casos da operação Lava Jato nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná para contrarrazões ao agravo regimental, no prazo de cinco dias”, determinou o ministro.
Na segunda-feira passada (3), Edson Fachin revogou liminar concedida pelo presidente do STF, Dias Toffoli, que permitiu o compartilhamento de dados da Lava Jato com a PGR.
A medida travou a análise de informações que já haviam sido colhidas pelo procurador-geral Augusto Aras, que apresentou pedido de reconsideração na última sexta-feira (7), por meio de seu vice, Humberto Jacques.