Sobre esculturas roubadas e o mistério da Casa Klemtz

Que Rafael Greca é um apaixonado por esculturas todo mundo sabe. Na sua primeira gestão como prefeito, na década de 1990, a cidade ganhou, por exemplo, a imagem de Nosa Senhora da Luz sobre um pedestal instalado na Barão do Serro Azul; os anjos do Jardim Los Angeles; os leões no caminho da Manoel Ribas para Santa Felicidade; e o inefável “cavalo babão” da praça Garibaldi.

Na atual gestão, Curitiba já foi contemplada por outro bronze gigante, representando o filósofo chinês Confúcio, que mereceu até a criação de um “largo” nascido de uma rotatória no Centro Cívico. Greca gostou muito da beleza obra, mas curitibanos que passam por perto se espantam com a feiúra e discordam do gosto artístico do alcaide.

Tem se esforçado muito também na sua gestão para lustrar os bronzes carcomidos pelo zinabre, pichados ou danificados por vândalos. Manda dar-lhes um novo lustro e consertar um estúdio particular que leva o nome do escultor João Turim.

Agora ele anuncia um novo programa de recuperação. Vai retirar do lugar todas as estátuas de bronze, fazer réplicas em 3D e, depois de “chipadas” (para evitar novos furtos) vai devolvê-las aos respectivos lugares.

Os bustos que desapareceram ele mandou procurá-los nos sete depósitos de sucata existentes em Curitiba. Não achou nenhum, mas viu indícios de que eles guardam muita coisa aparentemente roubada. “Mas isso já é um caso de polícia”, diz ele.

Além do prefeito há mais pessoas em Curitiba interessadas em saber o paradeiro de outras obras antigas, desaparecidas da Casa Klemtz e que, suspeitam, poderiam quem sabe ser encontradas nas vizinhanças de Piraquara.

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