(por Ruth Bolognese) – Aquela síndrome raríssima que só atinge prefeitos e governadores candidatos a reeleição, ou os que estão mirando um novo cargo, como o Senado, por exemplo, e que fulminou o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, pegou no governador Beto Richa. Os sintomas são sempre os mesmos: começa com um estado febril, leve, quando a vítima-candidato anuncia a primeira obra para ser realizada exatamente no ano eleitoral.
Em pouco tempo, o estado febril aumenta e a vítima-candidato sai numa corrida desabalada e começa a anunciar obras pra tudo quanto é lado e a distribuir dinheiro a torto e a direito para prefeituras e aliados. A vítima entra em estado terminal quando acorda de manhã, olha pro Mozão e começa a gritar: “Cadê o dinheiro pras obras? Onde estão mais projetos pra lançar? Cadê os recursos, onde estão os recursos?”
Aí é hora do eleitor sair de fininho e procurar um candidato mais saudável. Foi o que fizeram os eleitores curitibanos quando o então prefeito Ducci chegou a esse ponto da doença.
O alerta de que o governador Beto Richa foi contaminado está nas manchetes da Agencia Estadual de Notícias. É só um pequeno resumo:
1) Richa anuncia R$ 80 milhões para pesquisa e extensão
2) Governo Beto Richa inicia obras de três contornos rodoviários em Março
3) Em 2018 o Governo Beto Richa vai repassar de R$ 134 milhões para as Escolas Estaduais
4) Beto Richa repassa mais R$ 111 milhões do ICMS aos municípios
5) Beto Richa libera R$ 20 milhões para reforma de 200 Apaes
Ruth, é o dinheiro do Paraná-previdência, dos aumentos do impostos, dos salários dos servidores, enfim, dinheiro não falta para se eleger, e irá !!