Desde que foi nomeado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para comandar a margem brasileira da Itaipu Binacional, em fevereiro de 2019, o general Joaquim Silva e Luna veio decidido a morar em Foz do Iguaçu. “Desde que aqui cheguei, nunca me senti um estranho. Senti que era de casa, graças à maneira calorosa dessa nossa gente”, afirmou o diretor-geral brasileiro na manhã desta terça-feira (24), ao agradecer pelo título de Cidadão Honorário de Foz, concedido pela Câmara Municipal.
Ao se dirigir ao público, chamou os presentes de conterrâneos, mostrando a sinergia com a população de Foz e região. Para o evento, levou dez pessoas da equipe representadas por todas as diretorias de Itaipu. Uma forma de homenagear a todos os empregados da usina. A parte protocolar ficou a cargo da Câmara.
A cerimônia foi privativa, em função das medidas sanitárias da pandemia de covid-19, e contou com transmissão ao vivo nas páginas da Câmara nas redes sociais. A concessão do título é uma iniciativa do vereador Beni Rodrigues, presidente nesta legislação, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados pelo diretor – o primeiro a ocupar esse cargo que optou por fixar residência em Foz.
“A ltaipu é um exercício de busca permanente de convergências e de construção de consensos; é um fator de desenvolvimento regional; é uma fronteira que une dois povos; é um símbolo de amizade e confiança”, resumiu Silva e Luna, que nasceu em Barreiros (PE) e chegou à Itaipu após extensa carreira nas Forças Armadas, alcançando o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército (2011-2014). Já na reserva, ocupou o posto de ministro da Defesa (2018-2019).