Os funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fazem na sexta-feira (14) manifestação em defesa do órgão e em protesto contra a possível contração de 7 mil militares da reserva, o que chamam de “militarização do serviço público”. Segundo os servidores, os militares não estariam aptos para o atendimento especializado.
De acordo com o diretor da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social, Moacir Lopes, a última audiência da categoria com o governo não avançou.
“O novo presidente do INSS, Leonardo Rolim, confirmou que vão publicar medida provisória para regulamentar a contratação de servidores aposentados da União, mas insistem na tese de convocar civis e militares”, afirma.
Dados mostram que há 2 milhões de pedidos na fila de espera por uma resposta, dos quais 1,3 milhão aguardam há mais de 45 dias pela análise.
Os motivos da demora são a diminuição no número de funcionários, que caiu de 33 mil para 23 mil entre 2016 e 2019, além da aprovação da reforma da Previdência sem adaptação dos sistemas para que os pedidos sejam analisados de forma mais ágil. (Informações da Folha de S. Paulo e da Fenasps).