Alvo de vazamentos de diálogos com procuradores da Operação Lava Jato, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou, em entrevista jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira (14), que não se afastará do cargo. “Fui vítima de um ataque criminoso de hackers. Clonaram meu telefone, tentaram obter dados do meu aparelho celular, de aplicativos. Até onde tenho conhecimento, não foram obtidos dados. Mas os procuradores foram vítimas de hackers e agora está havendo essa divulgação indevida. Estou absolutamente tranquilo em relação à natureza das minhas comunicações”, declarou.
Moro também disse que não há riscos de anulação do processo do triplex do Guarujá, que levou à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Olha, se tiver uma análise cautelosa, se nós tirarmos o sensacionalismo que algumas pessoas interessadas estão fazendo, não existe nenhum problema ali. Foi um caso decidido com absoluta imparcialidade com base nas provas, sem qualquer espécie de direcionamento, aconselhamento ou coisa que o valha”, defendeu-se.
Para ele, existiria um viés político-partidário na divulgação das mensagens, pelo portal The Intercept Brasil, tiradas de aplicativo do coordenador da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol.
O ministro também não reconheceu a autenticidade das mensagens e desafiou a divulgação completa do material. “Não, pode ser que tenham novas publicações. Mas assim, eu sempre pautei o meu trabalho pela legalidade. Os meus diálogos e as minhas conversas com os procuradores, com advogados, com policiais, sempre caminharam no âmbito da licitude. Não tem nada ali, fora sensacionalismo barato”, declarou.
Ele afirmou ainda não ver ilicitude nos diálogos e disse que conversava “normalmente” também com advogados e delegados, inclusive por aplicativos.
“Essa interlocução é muito comum. Sei que tem outros países que têm práticas mais restritas, mas a tradição jurídica brasileira não impede o contato pessoal e essas conversas entre juízes, advogados, delegados e procuradores”, disse.
O “nobre” e futuro ex-ministro me lembrou o “nobre” ex-desgovernador desse ex-tado quando solenemente proferia em sua defesa um dos seus bordões, “Sou intolerante com relação a corrupção. É, e deu no que deu.
Ele tem a solidariedade do ministro Marco Aurélio Mello, que ofereceu o próprio telefone para os hackers bisbilhotarem e convidou todos os juízes e promotores a fazerem o mesmo! Puxa será que ele fez isso mesmo? Acho que é facke news…
Finalmente…é um criminoso…como Servidor Público, se utilizando dos meios do Estado ( policia, fiscalização de atuação financeira, quebrando todos os tipos de sigilo) e não consegui as provas….se utilizando de um Telefone público e orientando o MP e a Policia Federal produziu uma peça Jurídica contestada por muitos Juristas nacionais e internacionais… Tem que ser responsabilizado!!!!