O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato da senadora Juíza Selma Arruda (Podemos-MT), e seus dois suplentes, confirmando o que já havia sido decidido pelo TRE do Mato Grosso. Ela foi condenada por abuso de poder econômico e caixa dois nas eleições do ano passado.
O TSE também decidiu que ela fica inelegível até 2026 e haverá nova eleição para senador em Mato Grosso.
Selma pode continuar no posto até a publicação do acórdão, o que não tem prazo. Ela pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o recurso não suspenderá a decisão do TSE.
Quando soube da decisão, a senadora disse que “sofreu as consequências pelas ações desempenhadas durante sua atuação na magistratura de Mato Grosso”, onde condenou políticos e empresários corruptos e, por isso, acabou ganhando o apelido de “Moro de saia”. Em nota, ela pediu, então, para os colegas parlamentares continuarem lutando contra a corrupção no Congresso.
A Juíza Selma se elegeu para o seu primeiro cargo eletivo no ano passado pelo PSL em cima do discurso de combate à corrupção e em meados deste ano trocou o partido do presidente Jair Bolsonaro pelo Podemos por ter discutido com o senador Flávio Bolsonaro sobre a possibilidade de instalação da CPI da Lava Toga.
Ela e os seus dois suplentes já tinham tido o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Mato Grosso em abril pela omissão de R$ 1,2 milhão na prestação de contas da campanha do ano passado.
Incrível que ela perdeu o mandato antes do Flávio 01!
Até porque o argumento da condenação foi que ele gastou dinheiro próprio antecipadamente na campanha sendo abuso de poder econômico. Mesmo sendo juíza fazer campanha com dinheiro próprio é estranho porque se ela não declarou os gastos logicamente deve ter omitido a renda. Será que o processo apurou eventual sonegação, lavagem e até assoc. crim. Gente fina essa caçadora de corruptos, kkkk