As seguidas demonstrações de fanatismo do senador Lindbergh Faria em defesa de Lula – tarefa em que faz par perfeito com a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do seu partido, o PT – assume agora contornos de uma estratégia jurídica capaz de garantir a candidatura do ex-presidente em 2018.
Baseado no parecer do advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, de Curitiba, Lindbergh desenvolve o raciocínio (veja o vídeo) de que, mesmo condenado pelo TRF4 em segunda instância, este fato não impede o registro da candidatura em 15 de agosto do ano que vem. Virão, claro, impugnações e recursos infindáveis que só serão esgotados depois de realizadas as eleições em outubro.
E daí, em outras palavras, “Inês é morta”: Lula terá sido eleito e estará criado um impasse político de repercussão planetária se, ao final, a Justiça decidir anular o resultado.