O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder do governo na Câmara, já admite que a reforma política pode não sair. Não há acordo possível entre os partidos em temas como distritão, fundo de campanha, coligações, cláusulas de barreira.
Nenhuma votação deve ocorrer nesta quarta (30) em plenário porque não há um “entendimento majoritário” em torno de nenhuma das propostas. Por se tratar de emenda à Constituição, a sua requer o apoio de 308 dos 513 deputados da Casa.
Sem acordo na Câmara, o Senado trata de um “plano B”, com propostas semelhantes mas que sirvam apenas para 2020, já que não mais haveria tempo para aprová-las até 7 de outubro, prazo fatal de um ano antes da próxima eleição para terem validade.
Resumo da ópera: tudo leva a crer que não haverá mudanças no quartel de Abrantes, tudo continuará como dantes.
Para desgosto dos candidatos, que só poderão receber minguadas doações oficiais de pessoas físicas. Do caixa 2 agora todo mundo tem medo.