Um dia depois de ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro por ter usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar à Suíça e Índia, o ex-secretário-adjunto da Casa Civil da Presidência da República José Vicente Santini foi nomeado nesta quarta-feira (29) para outro cargo na mesma pasta. Ele agora é assessor especial da Secretaria de Relacionamento Externo.
“O que ele [Santini] fez não é ilegal, mas é completamente imoral. Ministros antigos foram de avião comercial, classe econômica”, afirmou o presidente, externando irritação, quando anunciou a demissão. A nova nomeação foi confirmada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), poucas horas depois de a edição normal, desta quinta-feira (30), trazer a exoneração de Santini e a escolha de Fernando Moura como novo “número 2” da Casa Civil.
O “rebaixamento”, contudo, é quase irrelevante em termos financeiros para Santini. Como substituto direto de Onyx Lorenzoni na Casa Civil, Santini recebia um salário bruto de R$ 17.327,65 mensais, numa função de natureza especial. Agora, no novo cargo, um DAS 102.6, a remuneração prevista é de R$ 16.944,90. Ou seja: Santini passará a receber R$ 382,75 a menos.
Santini realizou outros 15 deslocamentos durante sua passagem pela Casa Civil da Presidência da República até a exoneração. Ao todo, o governo desembolsou R$ 94,3 mil com as viagens do secretário-executivo, que substituía o titular da pasta, ministro Onyx Lorenzoni. As viagens foram realizadas entre janeiro e dezembro de 2019. (Metrópoles).
Tudo bem, o presidente está agindo naturalmente devido a sua esquizofrenia, uma mão honesta e outra corrupta! Alias a notícia é que tem mais gente viajando sozinho com aviões da FAB, mas isso é outra história. Eu lamento e espero que os eleitores do capitão revejam suas posições, já os militares estão dispensados.