O presidente Jair Bolsonaro (PSL) demonstrou insatisfação com áudio vazado na imprensa na noite dessa quarta-feira (16). A gravação, divulgada com exclusividade pela revista Crusoé, mostra presidente articulando para tirar o Delegado Waldir da liderança do PSL na Câmara dos Deputados e colocar o filho dele, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), no posto.
O chefe do Executivo declarou que não trata publicamente de assuntos sobre a liderança e, se caso o telefone dele tenha sido grampeado, foi uma “desonestidade”.
“[Parlamentares] deram uma de jornalista? Eu converso com deputados. Não trato publicamente desses assuntos, converso individualmente. Se alguém grampeou o telefone, primeiro é uma desonestidade”, disse o presidente ao sair do Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira (17).
Os áudios divulgados mostram diálogos entre o presidente e parlamentares do PSL nos quais o mandatário do país avisa: “Olha só, estamos com 26, falta uma assinatura para a gente tirar o líder e botar o outro”.
Questionado por jornalistas, o presidente não respondeu se pretende pedir ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para investigar a origem do áudio.
Nessa quarta, o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (GO), afirmou que os aliados do presidente na bancada, que tem 53 membros, conseguiram 27 assinaturas para derrubar Waldir.
O próprio Bolsonaro ligou para os parlamentares pedindo que eles assinassem o documento. Mais cedo, Waldir atacou duramente o titular do Palácio do Planalto. (Metrópoles)
Aviso aos navegantes.
Quando alguém grava uma conversa fazendo parte dela, não é ilegal e pode ser usada em juízo.
E o moro teve que escalar um Everest de mentiras pra prender o Lula.. Agora ta com o rabo preso e usando coleira pra não perder um cargo e deixar de ter alguma relevância. Isso se chama apego ao cargo.