São Paulo decreta quarentena e fecha (quase) tudo

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou no início da tarde deste sábado (21) estado de quarentena por 15 dias como medida de combate à pandemia de coronavírus, começando na próxima terça-feira (24), na cidade de São Paulo e nos 645 municípios do estado. Na coletiva de imprensa, ele enfatizou: “Entendam estas medidas como uma determinação”.

Segundo ele (e de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo), a medida implica no fechamento obrigatório de todo o comércio e serviços não essenciais —lojas, bares, cafés e restaurantes devem fechar as portas. Restaurantes poderão continuar vendendo no sistema delivery. As informações são da Folha de S. Paulo, após entrevista coletiva do governador paulista concedida no início da tarde deste sábado (21).

Um decreto será publicado detalhando o assunto nos próximos dias.

O governador afirma que permanecerão funcionando serviços de saúde, alimentação, abastecimento, segurança e limpeza .

Na saúde, ficam abertos hospitais, clínicas, farmácias e clínicas odontológicas. Na área de alimentação, supermercados, padarias e açougues. No caso das padarias, Doria disse que poderão vender os produtos (como pão), mas não alimentos preparados (refeições, por exemplo).

Permanecem abertos ainda transportadoras, postos de gasolina, oficinas de automóveis e motocicletas, serviços de transporte público, táxis, aplicativos de transporte, call center, lojas de pet shop e bancas de jornais continuam funcionando.

Bancos, serviços bancários, incluindo lotéricas, seguem funcionando.

“Nenhuma medida aqui anunciada é restritiva ao trabalho das indústrias. A indústria não tem atendimento público”, disse Doria. O tucano afirmou que o ramo é fundamental para o atendimento no país. Construção civil, telemarketing e bancos podem operar seguindo este mesmo princípio.

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