(do blog da jornalista Roseli Abrão) – Depois de negar duas vezes informações sobre gastos com publicidade (no plenário da Assembleia Legislativa e pela Lei de Acesso à Informação), a Sanepar terá abrir sua “caixa preta”, revelando quanto gastou, o orçamento anual para essas ações, os critérios técnicos adotados e quais os eventos que receberam apoio financeiro desde o início do governo Beto Richa.
É que o juiz Guilherme de Paula Rezende, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, concedeu liminar a um mandado de segurança impetrado pelo líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Nereu Moura,
O juiz não concordou com a justificativa dada pela Sanepar de que não poderia fornecer os dados
por se tratarem de “informações relevantes e estratégicas cuja divulgação expõe dados de gestão interna da companhia”.
Segundo a assessoria jurídica do deputado Nereu Moura, a Lei de Acesso à Informação assegura o acesso à informação para fiscalização dos gastos públicos.
Pela decisão do juiz, a Sanepar tem 30 dias para prestar informações sob pena de multa de R$ 150 mil e ser enquadrada em crime de desobediência e ato improbidade administrativa.
As denúncias apontam que dinheiro ilegal teria abastecido as três últimas campanhas de Beto: 2008, 2010 e 2014. Se chegarem nos tesoureiros da campanha, no Juraci Barbosa e no Fernando Ghione, que presos por uma semana contam até as sacanagens que fizeram no colegial, a coisa desanda. Vale a máxima de Sérgio Moro: seguir o dinheiro. Beto Richa responsabilizou os dois tesoureiros pelo caixa 2. Todo mundo sabe que os 2 estão nadando em dinheiro e se divertem viajando pela Europa.
Desta vez não deu crédito?