Os ministros da Secretaria do Governo, general Luiz Eduardo Ramos , e do Meio Ambiente, e Ricardo Salles, fizeram as pazes. Pelo menos é o que disseram em publicações no Twitter. Eles informaram que após uma conversa, superaram divergências e continuam juntos pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Conversei com o @MinLuizRamos, apresentei minhas desculpas pelo excesso e colocamos um ponto final nisso. Estamos juntos no governo, pelo presidente Bolsonaro e pelo Brasil. Bom domingo a todos”, escreveu Salles.
Ramos, por sua vez, disse ter tido uma conversa apaziguadora com o colega de Esplanada. “Uma boa conversa apazigua as diferenças. Intrigas não resolvem nada, muito menos quando envolvem questões relacionadas ao país. Eu e o @rsallesmma prosseguimos juntos em nome do nosso presidente @jairbolsonaro e em prol do Brasil”, afirmou
Na última quinta-feira (22), Salles mencionou no Twitter uma nota do jornal O Globo que não citava o general Ramos e que afirmava que o titular da pasta do Meio Ambiente estava esticando a corda com a ala militar do governo. Na publicação, o ministro do Meio Ambiente afirmou que o chefe da Secretaria de Governo tinha uma postura de “Maria Fofoca”.
Salles foi apoiado na sexta (23) por parlamentares da ala ideológica do governo, entre eles o filho do presidente deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e, no sábado (24), reportagem do jornal Folha de S.Paulo afirmou que o núcleo ideológico pressionava o presidente para tirar Ramos do cargo.
No mesmo dia, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), assim como lideranças do centrão, também foram ao Twitter elogiar Ramos e criticar Salles. Maia afirmou que Salles, além de, nas palavras dele, destruir o meio ambiente, estava tentando destruindo o governo.