Rodrigo Pacheco é o novo presidente do Senado Federal

O senador Rodrigo Pacheco (DEMG) foi eleito no início da noite desta segunda-feira n(1°)  presidente do Senado Federal — e, portanto, também do Congresso Nacional. Ele derrotou Simone Tebet (MDB-MS). Pacheco teve 57 votos contra 21 dados a Simone Tebet. Três senadores não votaram: Jaques Wagner (PT-BA) e Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) por questões médicas; e Chico Rodrigues (DEM), que está afastado desde que foi flagrado com dinheiro entre as nádegas.

Pouco antes da eleição, os senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO)), Major Olimpio (PSL-SP) e Lasier Martins (Podemos-RS) retiraram suas candidaturas para apoiar Tebet.

Em seu primeiro mandato, Pacheco, sucederá seu correligionário Davi Alcolumbre (DEM-AP), ficando no comando do Congresso pelos próximos dois anos. Pacheco, então escolhido por Alcolumbre para sucedê-lo, recebeu a benção de Jair Bolsonaro e garantiu o apoio formal de 10 partidos: DEM, PSD, Pros, Republicanos, PSC, PT, PL, Progressistas, PDT e Rede.

Além disso, o candidato teve votos declarados nas bancadas do PSDB, do Podemos e do próprio MDB, que rifou a candidatura de Tebet. Essa grande base de apoio foi formada por meio de acordos que envolveram a distribuição de cargos na Mesa Diretora e nas comissões, além da liberação de verba extra do governo federal, ainda quando Alcolumbre acreditava que se poderia reeleger.

Pacheco tem 44 anos e nasceu em Porto Velho, mas foi criado em Passos (MG), cidade natal de seus pais. Advogado, o senador é especialista em direito penal, tendo sido conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Desembarcou em Brasília como político somente em 2014, após ter sido eleito deputado federal pelo MDB. Na Câmara, presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em meio ao impeachment de Dilma Rousseff. Em 2018, elegeu-se senador pelo DEM. (O Anrtagonista).

 

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