Ritmo da Lava Jato vai depender do novo procurador

Ritmo da Lava Jato vai depender do novo procuradorQuem teve um procurador-geral que cultivava bambus e não os economizava quando era para acertar corruptos, sem medo para enfrentar Lula e Dilma, o ex-procurador Geral Rodrigo Janot vai ser substituído por ainda quem nem sabe ou não revela. Pode ser que Bolsonaro – a quem cabe a tarefa de nomear – nem obedeça a ordem de votação da a lista tríplice eleita pela Associação Nacional dos Procuradores Públicos. Pode ser também que decida trazer alguém de sua própria vontade.

A lista tríplice é uma tradição que vem desde a promulgação da Constituição Federal de 1980 e desde então saía desta trinca o nome do novo diretor-geral do MPF.

A atual procuradora-geral, Raquel Dodge – que na disputa anterior era a segunda da lista tríplice – não entrou na disputa pela recondução, mas para apresentou seu nome ao presidente dizendo-se estar disponível para enfrentar mais um mandato a partir de setembro, quando se dá oficialmente a posse.

O normal é que o presidente nomeie um dos três primeiros colocado na eleição – no caso, o procurador Mario Bonsaglia, de São Paulo – mas Bolsonaro não tem obrigação legal de atender a este critério tradicional. Blau Dalloul ficou em segundo lugar Luiza Frischeisen e, em terceiro, o Blal Dalloul.

Bolsonaro não dá pistas sobre qual dos nomes mereceria o seu decreto de nomeação. Pode ser qualquer um – desde que alinhado à sua “filosofia de governo”, como tem afirmado.

A escolha é importante: da ousadia do novo procurador-geral dependerá o ritmo que tomará daqui por diante a Operação Lava Jato, que nos dois anos da administração de Raquel Dodge sofreu drastciamente a queda de ímpeto com que seu sucessor imediato, Rodrigo Janot, a conduzia.

A lista será entregue a Bolsonaro nesta quarta-feira (19).

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