A defesa do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), pediu nesta quinata-feira (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda a quebra dos sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal do deputado, decretada pela CPI da Covid.A informação é da revista Crusoé.O mandado de segurança será analisado pela ministra Cármen Lúcia.
“No mandado de segurança movido no STF, a defesa de Barros afirma que ‘não existe qualquer fundamentação idônea‘ para a transferência dos sigilos do deputado e reclama do vazamento das informações obtidas pela CPI sobre investigados. Os advogados afirmam que a medida cautelar decretada contra o parlamentar significa, na verdade, ‘quebra absoluta do sigilo para o público em geral, especialmente para a imprensa’”, segundo a revista.
Narrativa falsa
Ricardo Barros disse nesta quinta-feira que a CPI da Covid insiste em uma narrativa falsa.No Twitter, o parlamentar paranaensecompartilhou o print de uma notícia sobre o depoimento do dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, que dizia: “Dono da Precisa nega favorecimento de Ricardo Barros à empresa”.
Barros afirmou que todos os depoentes negaram seu envolvimento e disseram que ele não tinha relação com a Covaxin.
“Todos sem excessão negaram meu envolvimento na oferta de Covaxim ao governo. A CPI insiste em uma narrativa falsa. Provarei que não participei desta negociação. Não temo nada. Repúdio os vazamentos de informações sigilosas por membros da CPI e já pedi para a polícia federal agir”, disse Ricardo Barros. (De O Antagonista).