O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), defendeu nesta sexta-feira (7) que nenhum servidor público federal tenha aumento salarial em 2022 como forma de conter o movimento grevista que está sendo articulado por várias categorias do funcionalismo público.
Por determinação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o relator-geral do Orçamento, deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ), reservou R$ 1,79 bilhão, em 2022 e em 2023, para, em tese, conceder reajustes a policiais federais, policiais rodoviários federais e integrantes da Força Nacional. O problema é que as demais categorias agora também querem reajuste e já partem da seguinte premissa: ou todos ganham ou ninguém será beneficiado.
O líder do governo também parte desse raciocínio. Ele defende que a solução para conter um eventual movimento grevista é recuar em relação ao aumento para os policiais. “[O ideal] é não dar nada a ninguém”, disse Barros ao jornal Folha de S. Paulo.
A equipe econômica do governo federal também é contra a concessão de aumentos, inclusive para os policiais como determinou o presidente da República. (De O Antagonista).