O senador Roberto Requião reuniu sua tropa em um jantar na casa do filho, Maurício, na noite de ontem (quinta, 1.º). Lá estavam seus principais assessores e muitos prefeitos e lideranças peemedebistas de várias regiões do Paraná. Além da confraternização em si, a ideia era dar ordem unida sobre a direção do PMDB do Paraná nas eleições. Requião tem sido um dos grandes defensores de Lula e deixou claro que é candidato ao senado e que, caso o PMDB não esteja com Osmar Dias (em vias de entrar no PSB), o aliado preferencial no Paraná será o PT de Gleisi Hoffmann.
A conversa não agradou muito os presentes e deixou furiosas as bancadas federal e, principalmente, a estadual. Deputados não dizem abertamente, mas nos bastidores alegam que o partido sozinho terá dificuldades para eleger uma bancada considerável e caso se coligue com o PT a situação será ainda pior. Eles convergem com Requião na preferência por uma coligação com Osmar na cabeça, mas sem qualquer ligação com o PT.
De qualquer modo, o outrora PMDB do Paraná, que já chegou a ter uma bancada com 15 deputados estaduais em 2006, vê os números caindo a cada eleição. Elegeu 13 deputados estaduais em 2010, 8 em em 2014 – que se transformaram em 4 no meio do caminho – e agora corre o risco de ver apenas um ou dois eleitos em 2018.
Na província além de despedida há campanha descarada p Osmar. Enquanto em Brasília temer já mandou pmdb apoiar o Ricardo.
Hoje é dia de despedida. Metade afastada de mim.
Continuaremos a acompanhá-lo no contraponto.
Pelo seu trabalho dedicado ao Paraná e a Gazeta do Povo, meus
Parabéns JORNALISTA Celso Nascimento.