Respeitar a biografia, a história e os bons serviços de velhos companheiros não é o “forte” do senador Roberto Requião. Não escapam nem mesmo aqueles que a cuja existência e apoio deve a própria carreira política. É um hábito que vem de longe. Vide o comportamento que teve com o José Richa, que o fez prefeito de Curitiba em 1985; com Alvaro Dias, a quem deve a eleição de governador em 1990 e assim incontáveis outros nomes.
Agora, investe contra um dos fundadores do MDB de guerra, ex-deputado, ex-prefeito de Guarapuava e seu ex-suplente de senador Nivaldo Kruger que, em carta desta semana, anunciou sua desfiliação do PMDB por não suportar o autoritarismo de Requião. A resposta do senador veio em termos desrespeitosos no Twitter:
Requião é um mal? Não sei. Mas mesmo que seja, é um mal necessário.