Pelo menos 20 deputados que apoiariam na CCJ da Câmara a admissibilidade da denúncia de corrupção contra Michel Temer foram substituídos por parlamentares mais “confiáveis”, dispostos a votar contra em troca de algum carguinho. Um dos casos envolveu o deputado Ronaldo Fonseca (PROS/DF), incluído como titular da CCJ depois de emplacar um afilhado numa das mais importantes e complexas estruturas do ministério da Saúde, o Departamento de Gestão, Inovação de Tecnologias e Insumos Estratégicos. É nada menos o setor responsável pela compra de bilhões (de reais ou dólares) em remédios e equipamentos do governo federal.
O afilhado chama-se Arthur Siqueira de Brito, um jovem de seus 30 anos cuja maior experiência era de balconista de farmácia de Brasília e almoxarife numa dependência do governo do Distrito Federal.
Este remédio salvará Temer da degola?