Remédio falta porque não há controle

Auditoria do Ministério da Transparência, que acaba de ser divulgado, pode explicar muita coisa do que acontece na rede pública de saúde de Curitiba, onde a falta de medicamentos para distribuição gratuita sempre ocupa os primeiros lugares no ranking de reclamações dos pacientes.

Segundo levantamento, não há controle eficaz na política de aquisição e distribuição de medicamentos no Sistema Único de Saúde. O controle realizado pelo Ministério da Saúde junto às secretarias estaduais são incipientes ou ausentes. Apesar de existirem sistemas para o acompanhamento da execução dessa política pública, as ferramentas não são utilizadas pela maioria das unidades.

Como consequência, há divergências no quantidade de medicamentos encaminhados pelo MS e os recebidos nos estados; perda de remédios; falhas na dispensação de medicamentos; e aquisições mal dimensionadas ou por valores acima do preço máximo de venda do governo.

as situações contribuem para que ocorra o desabastecimento de medicamentos e podem levar à descontinuidade nos tratamentos. Além disso, a falta de um controle eficaz dos estoques cria um ambiente propício à ocorrência de desvios.

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