Reforma da Previdência subiu no telhado (definitiva-mente)

O presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, não acredita que seja viável votar a reforma da Previdência após fevereiro. “O prazo-limite para análise da reforma da Previdência é este mês”. De acordo com o presidente, a previdência é uma pauta de fevereiro e vários parlamentares da base, mesmo favoráveis ao texto da reforma, se sentem desconfortáveis em começar a votação em março.

O embaraço para votar a previdência é que, enquanto o Congresso estiver discutindo e votando a aprovação do decreto de intervenção federal no Rio, não podem ser votadas propostas de emenda constitucional – como se prevê na reforma da previdência. Por isso, a Mesa da Câmara até já retirou o projeto da pauta.

O decreto da intervenção entrará na pauta da Câmara na segunda-feira (19) e depois de votado e aprovado será ainda encaminhado ao Senado. Ou seja, já no finzinho de fevereiro.

“Mesmo para aqueles que são a favor, não será um desconforto pequeno começar a votar a previdência em março. Começando no final de fevereiro, é outra coisa. Tem o ano eleitoral”, destacou o deputado Rodrigo Maia.

“Eu tenho convicção do que eu defendo em relação à Previdência, mas não são todos os deputados que vêm para o Congresso com uma pauta fiscal. Não posso exigir deles a mesma compreensão que eu e outros temos. E a sociedade ainda é majoritariamente contra a reforma da Previdência. O reflexo da opinião dos deputados é o reflexo do seu eleitor”, analisou o presidente.

 

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