Receita faz a maior operação da história no combate à entrada irregular de vinhos no país

A Receita Federal encerrou nessa quinta-feira (4) a Operação Dionísio, a maior ação integrada para o combate a entrada irregular de bebidas alcóolicas na região da fronteira com a Argentina. Ao todo, foram apreendidas cerca de 22 mil garrafas de vinhos e espumantes, com ações direcionadas em depósitos, lojas, transportadoras e agências dos Correios, além de abordagens em estradas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As garrafas apreendidas, algumas com valor de revenda no varejo próximos a R$ 2.000, têm um valor estimado de R$ 4 milhões.

A ação contou com a participação de diversos outros órgãos de segurança, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e Polícias Militares do Paraná e Santa Catarina.
O chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal, auditor-fiscal Tsuyoshi Ueda, destacou a relevância da ação integrada para o sucesso da operação. “Quando somamos todo o conhecimento e experiência que cada órgão público tem em sua área de atuação, conseguimos resultados muito superiores. Esta é a maneira mais efetiva de combater o crime organizado. Também é importante destacar a troca de informações entre a Receita Federal e a Aduana Argentina, para termos uma fronteira mais segura”, observou Ueda.

A apreensão de vinhos na região de fronteira com a Argentina tem crescido ao longo dos últimos anos. Em 2019, foram apreendidos cerca de 6 milhões em bebidas. Este número saltou para mais de 18 milhões em 2020 e, em nesses primeiros meses de 2021 já supera 10 milhões de reais.

O combate à entrada de vinhos de maneira ilegal no País busca proteger a indústria nacional e combater a concorrência desleal, uma vez que comerciantes que realizam a importação legal das bebidas não conseguem manter a competitividade frente aos sonegadores e acabam fechando as portas, aumentando o desemprego.
Além disso, os vinhos introduzidos irregularmente não possuem controle sanitário, são transportados e armazenados de forma irregular, o que pode causar graves prejuízos a saúde dos consumidores.(Do Idesf)

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