A Receita Federal (RF) acusou o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), de arquitetar uma estrutura para simular operações financeiras. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. O deputado teria feito depósitos sem origem comprovada que somam R$ 2,2 milhões, entre 2013 e 2015.
O fisco impôs ao parlamentar uma multa de 150% sobre o valor do imposto devido. A taxa é aplicada em casos de sonegação, fraude ou conluio. A cobrança contra Barros, que inclui juros de mora, totaliza R$ 3,7 milhões.
A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito com base na apuração da Receita, em que se levantou suspeita da prática de lavagem de dinheiro decorrente de corrupção, com base “no grande volume de valores não justificados, em sua maioria em espécie, depositados na conta corrente do investigado”.
Pelo Twitter,, o parlamentar paranaense rebateu as acusações e disse que está sendo “mais uma vítima do ativismo político que imperou nos órgãos de fiscalização nesse período recente”.
Barros garantiu que houve um erro da Receita, que já foi corrigido. Segundo ele, a reportagem da Folha de S. Paulo está desatualizada.