Durante toda a campanha, o discurso foi o de investir na pesquisa científica e na inovação tecnológica, mas a prática do governo de Ratinho Jr. nestes seus primeiros dias caminha em sentido contrário: o Iapar, o mais importante órgão de pesquisa agronômica do Paraná, corre o risco de rebaixamento se vingar a proposta de reestruturação da secretaria de Agricultura idealizada pelo titular da pasta, Anacleto Ortigara, reconduzido ao cargo que ocupou durante os sete anos do governo Beto Richa.
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), com sede em Londrina e com uma história de quase 50 anos de excelência em pesquisa, pode perder a autonomia desejável e se tornar simples apêndice de uma estrutura pensada apenas para reduzir custos da máquina mediante a fusão de alguns dos órgãos vinculados à Seab. A ideia do secretário, encampada pelo governador, é promover a fusão de alguns dos órgãos vinculados à Seab – Iapar, Emater, Codapar e Centro Paranaense de Referência em Agroecologia – com diretoria única e sede em Curitiba.
Londrina grita contra a perda de relevância do Iapar por motivos bairristas, mas a questão vai muito além. Trata-se, o plano do novo governo, de não reconhecer o grau de importância de uma instituição científica, voltada à pesquisa, à criação de novas variedades, ao melhoramento genético e à produção de novas tecnologias visando a aumentar a produtividade e a qualidade da agropecuária paranaense, e que entregue à Emater – isto é, à extensão rural – a tarefa de difundir o conhecimento gestado nos seus laboratórios e campos experimentais.
Criado no governo de Parigot e Souza (1971-1973), inaugurado em 1974 no fim da interinidade do governador Emílio Gomes e fortalecido a partir de 1975 no governo de Jayme Canet Jr., o Iapar desempenhou desde então papel fundamental no processo de diversificação e modernização da agricultura e da pecuária paranaenses – enorme desafio para um estado que acabara de ver dizimada a monocultura do café em razão da geada negra de 1975.
Formou-se naqueles anos uma “dobradinha” histórica entre os dois órgãos fundamentais da secretaria da Agricultura – o Iapar e a Emater – que tornou possível em poucos anos devolver o Paraná à condição de celeiro nacional e grande exportador de grãos – o primeiro, produzindo ciência, tecnologia e sementes adaptadas às condições de solo e clima do estado; o segundo, levando aos agricultores (com prioridade para os pequenos) as descobertas e o desenvolvimento gestados pela pesquisa. Não foi preciso “fundir” as duas instituições, mas criar entre elas a sinergia necessária.
O rebaixamento do ‘status’ do Iapar para “baratear” custos administrativos com a eventual fusão terá resultados sociais e econômicos inversamente proporcionais aos que podem ser alcançados se forem cumpridas as promessas de tornar o Paraná um estado líder na inovação.
Tem muita gente ruim no IAPAR, mas a grande maioria e de gente capaz, bem formada e que desenvolve coisa boa. Só tem aquela coisa de não ter autonomia num plano de longo prazo focado só em desenvolvimento. As vezes tem que ficar atendendo interesses da gestão do palácio Iguacu que não faz a mais remota ideia das necessidades da agricultura paramaense. O projeto microbacias da Emater é bom e o IAPAR ajudou o prosolo que complementa etc. Coloquem mais mulheres na gestão desses órgãos que a diferença vai ser sentida. Vamos lá ratinho.
Esta historia da fusão é interessante… me lembra daquele agricultor que nao conseguiu controlar o carrapato mandou matar a vaca…. Olha… vejam bem as nomeações na SEAB…. é todo um pessoal que ficou 8 anos do Gverno do Beto, que nao teve a coragem de atualizar o Site da SEAB… é um pessoal amador, que tem ua visão da Agricultura com base nos ensinamentos da Faep… a Faep, é hoje um Partido Politico!!!! Olha o Governo do Ratinho será uma perda de tempo….. é uma pena…Pois Jandaia do Sul é terra do Glauco ( Cartunista ja falecido) do Prof. Tadeu França… do Escritor Davi….. enfim …de muita gente boa….. mas a coisa está feia!!!!
O Emater – masculino porque se refere a instituto, é que precisa duma balançada. Aos pequenos agricultores, e médios, para os quais foi criado, é quase inacessível. Não generalizo, claro.
A População precisa de menos Estado e mais Povo…..
O IAPAR é uma estrutura cara, que produz pouco, é ineficiente ante aos grandes investimentos da Iniciativa Privada em Pesquisa e Desenvolvimento.
Além do mais, os servidores, pesquisadores, continuaram a desenvolver seus trabalhos, diminuindo apenas a Estrutura Administrativa. Além do aumento da interação entre a Extensão Rural e Pesquisa, para maiores avanços e pesquisas com resultados práticos, não só para encher curriculum.
Atitude correta do Governador Ratinho Jr. e do Secretário Ortigara.
Continuem com coragem combate os desperdícios de recursos do Estado.
Igual as universidades Federais, estaduais e municipais
Igual ao pedágio
Igual ao Judiciário
Igual ao Ministério Público Estadual, Federal
Igual a Defensoria Publica
Igual ao Tecpar
Igual ao Lactec
Igual ao Emater
Igual ao Governo Federal, Estadual e Municipal
Novidade,né
http://www.iapar.br/2018/04/2350/Lei-autoriza-venda-de-terreno-da-Igrejinha-a-Cohapar.html
IAPAR.
Confira a íntegra da lei em http://portal.alep.pr.gov.br/modules/mod_legislativo_arquivo/mod_legislativo_arquivo.php?leiCod=51351&tipo=L&tplei=0
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ
Lei 19.451 – 05 de Abril de 2018
Publicada no Diário Oficial nº. 10164 de 6 de Abril de 2018
Autoriza o Instituto Agronômico do Paraná a alienar o imóvel que especifica, localizado no Município de Londrina.
A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Autoriza o Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, autarquia estadual, a alienar o bem imóvel de sua propriedade constituído pelo Lote nº 46A da Gleba Cafezal, no Município de Londrina, com área de 219.132,63 m², objeto da Matrícula nº 72.823 do 1º Ofício de Registro de Imóveis da Comarca de Londrina.
Art. 2º O imóvel de que trata esta Lei será utilizado exclusivamente para a edificação de unidades habitacionais, que serão alienadas aos beneficiários finais selecionados pela Companhia de Habitação do Paraná – Cohapar, mediante cadastramento e em conformidade com as normas que regem o Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV.
Art. 3º Os recursos obtidos com a alienação do imóvel de que trata o art. 1º desta Lei serão destinados ao desenvolvimento dos objetivos institucionais do Iapar e serão entregues, pelo Agente Financeiro habilitado pelo Ministério das Cidades, diretamente ao Instituto e concomitantemente à alienação de cada uma das unidades habitacionais.
Parágrafo único. A Cohapar ficará responsável pela aquisição de crédito junto ao Agente Financeiro referido no caput deste artigo para a produção do empreendimento habitacional de que trata o art. 2º desta Lei.
Art. 4º As edificações das unidades habitacionais de que trata o art. 2º desta Lei serão executadas por empresa do ramo da construção civil, selecionada pela Cohapar, mediante procedimento licitatório.
Art. 5º A propriedade das unidades habitacionais produzidas será transferida para cada um dos beneficiários, mediante alienação, segundo as normas estabelecidas para o PMCMV.
Parágrafo único. A transferência de que trata o caput deste artigo se dará diretamente do Iapar ao beneficiário final, sendo que o imóvel permanecerá alienado ao Agente Financeiro referido no caput do art. 3º desta Lei até a quitação do saldo devedor da operação de financiamento a ser contratada.
Art. 6º As providências e as despesas com o loteamento, a escrituração e o registro do empreendimento perante o cartório de registro de imóveis ficarão sob a responsabilidade da Cohapar e do respectivo Agente Financeiro.
Art. 7º Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicação.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ
Palácio do Governo, em 05 de abril de 2018.
Carlos Alberto Richa Governador do Estado
Norberto Anacleto Ortigara Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento
Valdir Rossoni Chefe da Casa Civil
Bobagem:
https://www.pacocacomcebola.com.br/geral/ao-apagar-das-luzes-richa-faz-bobagem-com-o-iapar/
Comentei há poucos dias. Ou se implanta uma nova estrutura dentro de um mês ou tudo vira um sonho de verão. A propósito. Sugeri também adequar a estrutura às atividades prioritárias e de competência constitucional e legal do governo do Estado. Alguém já pensou que a educação inclui basicamente o ensino, a pesquisa e a extensão ???? Qual o papel do governo estadual neste processo e em que níveis deve atuar ?
Richa prometeu doar terreno do Iapar em março de 2018 para construir casas populares pela Cohapar
Ratinho quer acabar.
Iapar não merece.
Fundação Dom Cabral não conhece Jandaia do Sul é os terrenos do antigo Ibc Ratinho
É verdade.O pessoal do governo Beto Richa tomou conta do governo Ratinho Júnior. Uma lástima porque o governo Beto Richa é considerado o pior governo que o Paraná teve, perdendo ou empatando com o outro pior, da década de 70′. Ratinho Júnior tem capacidade para muito mais.
Que vão-se os anéis (os comissionados, as demasias, os feudos) mas que fiquem os dedos, aqueles que constroem, produzem, transformam a realidade. Não o inverso como anuncia a notícia.