Na primeira pesquisa Ibope realizada após a estrepitosa prisão do dia 11 de setembro, Beto Richa parece resistir à pancada. Caiu 11 pontos em relação ao levantamento divulgado em 20 de agosto – de 30 para 17% – mas ainda se mantém competitivo em relação aos dois mais próximos concorrentes à segunda cadeira para o Senado Federal, Flávio Arns (16%) e Oriovisto Guimarães (15%).
Como a margem de erro admitida pelo instituto é de 3 pontos porcentuais, Beto, Arns e Oriovisto estão empatados. Mas há um dado importante a ser observado e que diz respeito à tendências: em 20 de agosto, data da primeira pesquisa, Oriovisto saiu de tímido 1% e chega agora a 15%; Alex Canziani tinha 9% e agora chega a 14; Flávio Arns manteve-se estável durante o período na faixa dos 16%.
Nas três rodadas do Ibope Requião manteve-se como primeiro colocado e à grande distância de todos os demais, embora o Ibope registre queda de 43% no início do mês para 39% agora. A depender do que diz o Ibope, não tem ninguém que possa ameaçar sua reeleição.
O impasse está mesmo em relação à segunda cadeira em disputa e a surpresa é a manutenção de Richa como candidato ainda com chance, apesar do despenhadeiro em que caiu de agosto para cá. Começou com 30%, desceu para 28 no início do mês e agora chega a 17%. São 13 pontos de perda em pouco mais de um mês.
A pesquisa Ibope levantou os dados desta última sondagem entre segunda-feira (24) até esta quinta (27). Neste meio tempo, no entanto, Beto levou a segunda pancada da semana: na quarta (26), foi deflagrada outra fase da Operação Integração, que prendeu 19 pessoas (dentre eles o irmão Pepe) e revelou grossas irregularidades nas relações entre as concessionárias de pedágio e o governo nas duas gestões de Beto Richa.
Os novos acontecimentos negativos para a imagem de Beto Richa ocorridos na véspera da divulgação da pesquisa provavelmente não foram integralmente detectados – em possível benefício para os oponentes diretos.
Veja-se que o vácuo que foi sendo deixado pelo ex-governador tucano foi preenchido principalmente por Oriovisto Guimarães (Podemos): em agosto ele detinha um tímido 1%; subiu para 3% no início de setembro e, três semanas depois, atingiu 15%. Mas Alex Canziani (PTB) e Mirian Gonçalves (PT) também experimentaram altas – em grande parte também explicadas pela queda dos índices de eleitores que se diziam indecisos ou dispostos a votar em branco.
Quer um retratinho melhor do Paraná real pra por na estante ao lado daquele diploma de devoção ao atraso?
Se estiver faltando, reproduz a pesquisa, emoldura e pronto.
Não falta nada. De devoção ao passado que é o Requião à negação do futuro que são os outros, fora a Myriam que poder ser mulher e não ser da panela, sofre com uma sociedade misógina que deve consagrar nas urnas, como manda a tradição , o que tem de pior na vida politica do Brasil nos últimos 40 anos, no mínimo.
culpados ? Vários. começando pelo consórcio midia-judiciário.
Quem iria imaginar o ex secretário de obras, ratinho Junior, que atuou no governo mais corrupto de todos os tempos, ter maior preferência, seguido pelo segundo colocado que também, participou do governo na qualidade de vice governadora. Se a famosa frase bíblica estiver correta, DIGA COM QUEM ANDAS, QUE DIREI QUEM TU ES”, o prognóstico para os próximos anos : estado de vulnerabilidade, tempos difíceis.