Ao contrário dos governadores do passado, Ratinho Jr. viajou para o exterior sem levar jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas. Medida de economia e de desinteresse em autopromoção. Por isso, as raras notícias que chegam dos Estados Unidos, onde está desde domingo para cumprir agenda no Vale do Silício e para contatos com empresas de ponta na área de biotecnologia, chegam através de mensagens via Whatsapp gravadas por ele mesmo e ou integrantes da pequena comitiva que o acompanha. A Agência Estadual de Notícias se encarrega de difundir as informações.
Nesta quarta-feira (26), por exemplo, lê-se no site oficial do governo que Ratinho pôde sentir a importância da interação com empresas internacionais para conhecer soluções com potencial de transformar o Paraná no estado mais tecnológico do Brasil. Por isso, ficou ainda mais convencido quanto a prosseguir os estudos para a instalação de um escritório do Paraná no Vale do Silício e adotar medidas para impulsionar as empresas estaduais de tecnologia e criar mecanismos de aceleração de startups, a exemplo do Plug and Play Tech Center, o primeiro compromisso que cumpriu nos EUA.
O governador ficou particularmente impactado com a tecnologia do QR Code, aquele código que você encontra na lata de refrigerante para assistir a vídeos especiais de natal, conforme ele descreveu numa das mensagens reproduzidas pela Agência Estadual de Notícias:
“Se eu quero um sanduíche, ele cadastra que peguei. Se não quiser, devolvo e ele descadastra. Os sensores no teto e QR Codes identificam se você pegou, mexeu ou devolveu. Na saída, não é preciso tirar a carteira do bolso. Ao passar por sensores, a conta é cobrada no cartão de crédito. “Isso é a modernidade, isso é tecnologia”.
O QR Code foi criado em 1994, e desde 2003 faz parte da rotina de quem usa o aparelho celular.
Veja o que disse o governador: “A entrada na loja é liberada através do QR Code do aplicativo de celular da Amazon. “Se eu quero um sanduíche, ele cadastra que peguei. Se não quiser, devolvo e ele descadastra. Os sensores no teto e QR Codes identificam se você pegou, mexeu ou devolveu”, detalha o governador
Essa matéria comprova que esse blog realmente perdeu, se é que algum dia teve, o jornalismo sério como um de seus pilares. O governador exaltou o modelo de supermercado da Amazon Go, não a tecnologia do QR Code, Celso.
Fazer críticas construtivas, apontar erros e eventuais falhas é função de um jornalismo de qualidade, porém, querer fazer matérias por puro sentimento de desconstrução de imagens e idéias é o que vem movendo este blog. Jornalismo sério, correto e responsável se faz com imparcialidade.
Desculpe, mas acho que o que impressiona é a inteligência artificial aplicada para analisar quais itens foram coletados.. o QR code é apenas um instrumento para identificação do produto. Se vcs conhecem algum estabelecimento comercial no Paraná com algo semelhante (reconhecimento automático de mercadoria coletada), por favor me fale. Gostaria de experimentar.
Muito esquisito isto tudo……….
Fazendo justiça e não defendendo o Rato, o modelo de loja que ele descreve é esse https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/22/tecnologia/1516601138_966659.html e não uma leitura por QRCode
Quem conhece o figura que armou a viagem fica pensando se o governador sabe onde se meteu. Certamente ele trará muitas ideias e parcerias para o PR, mas a fatia mais interessante da viagem ficará, sem dúvida, para a empresa de um certo presidente de estatal.
Conhecer o que já temos aqui no Brasil. Quanta bobagem, mas vai criar maias um cargo comissionado, agora nos EUA.