Ratinho Jr. quer ser porta-voz do agronegócio

(por Ruth Bolognese) – Nessa sexta-feira o deputado Ratinho Jr, candidato ao governo do Paraná, terá seu primeiro encontro, em Brasília, para discutir o programa de governo com o coordenador recém anunciado, deputado Federal Reinhold Stephanes.

Nas conversas que tiveram ate agora, se eleito, Ratinho Jr. quer exercer um papel com maior protagonismo no setor mais importante da economia paranaense. E a escolha de Stephanes para coordenar seu programa de governo teve esse objetivo. Ele foi secretário da Agricultura no Paraná no governo Ney Braga e ministro da Agricultura no segundo governo Lula.

Stephanes afirma que a formulação da política agropecuária no país deve ter a participação direta do governadores dos estados produtores. “Durante todo o tempo em que fui ministro da Agricultura não me lembro de ter sido procurado por nenhum governador de estado agrícola com projetos ou sugestões para o setor”, diz ele.

Deputado que fez sua trajetória política quase sempre no PMDB e agora está no PSD, Stephanes foi ministro da Previdência e da Agricultura. É um dos remanescentes do grupo de técnicos de alto nível que Ney Braga projetou no país, ao lado de Saul Raiz, Karlos Rischibieter, Mauricio Shulmann e outros.

Se Ratinho Jr estava precisando de credibilidade e experiência para fazer seu projeto de governo ser aceito pelos paranaenses, acertou na mosca. Ou no Stephanes.

6 COMENTÁRIOS

  1. Esse senhor está onde está o poder. Estava com Requião, estava com o Beto, diz estar com o Ratinho e estará com o Mickey se ele estiver no poder. Ratinho já queima na largada, pois traz uma figura sem postura definida e que de lambuja afasta os votos do funcionalismo, pois sempre foi do estilo Mauro Nefasto Ricardo: ferrem-se as bases se a Côrtes estiver bem…

  2. Ou seja nada fez como.Ministro:

    “Durante todo o tempo em que fui ministro da Agricultura não me lembro de ter sido procurado por nenhum governador de estado agrícola com projetos ou sugestões para o setor”, diz ele.

    Escuta Rein Hold como eram nomeados na sua gestão os fiscais da Superintendência do Ministério da Agricultura no Paraná?

    Alguém envolvido na Operação Carne Fraca?

    Algum Daniel?

  3. Parabéns secretário Ratinho, anda sempre no caminho certo e reconhece agronegócio com o valor que ele deve ter, ainda mais quando vemos o país na safra de 2019 ser o maior produtor mundial de grãos. Seu ato inteligente é de reconhecimento de um estado que está sempre na vanguarda do agronegócio. Só por esta atitude terá nosso apoio.

  4. Puro oportunismo, o distinto nunca viu um pé de alfaiemos campo, agora que o “senhor agronegócio” … A confissão tácita de que o distinto, mesmo ter oportunistcamente, ocupado secretaria de desenvolvimento urbano, nunca teve projeto algum. É ou disse ser o novo, mas de novo nada apresenta, a não ser o velho oportunismo de seu próprio umbigo. Estamos de mal a pior nas candidaturas …

    • Apoiado em número gênero e grau. Osmar ao menos fez agronomia. Já este aí é embaixador do agronegócio? O agronegócio não é agroecologia e não trabalha de sol a sol como tem dito pelo whatsapp aquele jornalista ” não sei quem Garcia” . O agronegócio não cumpre o car, planta dentro da app, na reserva legal , pega empréstimo no banco do Brasil e não paga, impesteia o Estado com a soja e toda sua cadeia de má nutrição e doenças em todas as pontes. Não me admira que Temer perdoou todas as dúvidas ambientais da turma do agronegócio! Agronegócio é Serraglio e seu bando de corruptos …..agora descarregando toda carne fraca nas costas dos pias de Goiás….e, o que sabe o camundongo sobre políticas públicas? O agronegócio tenta se vender de pequeno agricultor , aquele que cuida do solo e da água, produz alimentos e ainda emprega um meia dúzia, esse é o tipo de gente de quem o camundongo poderia ser porta voz, só que essa gente não sabe aplicar golpes e crimes do colarinho branco, então eles não podem ajudar naquele caixa 2. Ninguém se interessa portanto. Entretanto… Se olharmos o histórico de Requião e as ações da séc da agricultura, da Emater e outras pertinentes instituições naquele governo, vemos que esse daí é o oportuno em pessoa. Porém, é clínico. O agronegócio está adorando o apoio, mesmo sabendo que a pessoa está puxando seu saco, vc gosta pq a bajulação mexe com seu ego , é irresistível.

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