(por Ruth Bolognese) – Desde que, aos 21 anos, entrou para a política, o deputado Ratinho Jr. nunca se desviou um milímetro da convicção que o caracteriza: é um SL, ou seja, um Sem Lado.
Nunca entrou em polêmicas, nem profundas nem rasantes, jamais se envolveu em ideologias partidárias – estava lado a lado com o PCdoB stalinista na campanha para prefeito de Curitiba – e até no massacre promovido por Beto Richa contra os professores, em março de 2015, ficou no muro. A entrevista para a Gazeta do Povo nessa segunda-feira mostrou o tamanho desse muro.
Ser um SL pode facilitar a vida de qualquer político, pelo simples fato de que qualquer coisa serve, na base do “estamos aí, Companheiros”. Mas, como dizia o velho e bom Roberto Requião, para ganhar uma disputa eleitoral é necessário ter 50% mais 1 voto.
E a oposição aponta os defeitos, sim, mas na mesma proporção exalta as qualidades, ao levar para a arena os aliados, filiados e admiradores em geral. E essa última observação não é de Requião e, sim, aleatória.
Respondido que sou eu?
https://contraponto.jor.br/ratinho-jr-quem-eu-sou/
Saco de vento na medida para eleitor insosso politicamente do Paraná !
https://www.pacocacomcebola.com.br/geral/ratinho-e-o-discurso-que-assim-nao-casa-com-pratica/
Gostei deste cara falando na cara do Mus musculus Junior
Ratinho e CIDA não têm opinião formada. Não se manifestam sobre o episódio dos professores, sobre a polêmica da Escarpa, sobre a Quadro Negro, sobre a caixa preta das universidades estaduais, sobre a violência, sobre o caos na saúde. São oportunistas.