O governador Ratinho Jr. cumpriu a promessa de campanha de acabar com as mordomias: foi ao aeroporto do Bacacheri para, diante do jatinho alugado, gravar vídeo anunciando o rompimento do contrato que mantinha com empresa de taxi aéreo Helisul. O major Vieira, da Casa Militar, posou ao lado dele com o documento que revoga a locação.
Segundo Ratinho, deixar de usar o avião vai dar uma economia de R$ 4,5 milhões por ano, que ele promete aplicar em áreas prioritárias, como a saúde pública, que supostamente passará a contar com um suplemento da ordem de R$ 375 mil por mês. O custeio da saúde pública previsto no Orçamento de 2019 chega a R$ 3,7 bilhões, ou quase R$ 310 milhões por mês.
Com a devolução do avião à locadora, Ratinho deve passar a voar com o turbohélice King Air que o ex-governador Beto Richa mandou a Copel comprar em 2012, ao custo de R$ 15 milhões, e com manutenção paga pelos acionistas privados da companhia e pelos consumidores de energia. Ou usar voos de carreira – que não chegam aos municípios do interior.
Espera-se para breve o anúncio do destino que terão outras duas “mordomias do governador” mencionadas durante a campanha: a Ilha das Cobras e a Granja do Canguiri.
E os aluguéis dos helicópteros da Sesa e Casa Militar?