O radialista e apresentador Ratinho, pai de Ratinho Jr., também foi político: vereador em Jandaia do Sul (município vizinho de Maringá) e em Curitiba, elegeu-se deputado federal em 1990 pelo PRN, partido do recém-eleito presidente Collor. Esta carreira política, sempre com grandes votações, Ratinho deve à fama que fez como apresentador de programas policiais na televisão – primeiro na rede CNT, em Curitiba, depois na Record, em São Paulo, e, por fim, no SBT de Silvio Santos.
Os programas eram de péssima qualidade, mas atingiam picos de audiência que chegavam a ameaçar a Globo no horário. Ganhou fortunas, a ponto de, em 2007, ter comprado a rede de emissoras de televisão do ex-governador Paulo Pimentel.
Não gostou de ser político – “na Câmara, eu era uma espécie de Tiririca”, conta hoje -, mas não deixou de gostar da política. Por isso, investe fortunas na carreira do filho, Ratinho Jr., que desde os 21 anos já foi vereador, deputado estadual, federal, secretário de estado, candidato a prefeito de Curitiba e, agora, aspira ser governador do Paraná.
O vídeo, do início dos anos 1990, mostra o estilo de Ratinho no programa que apresentava na CNT em Curitiba. No caso, condenava os menores que se rebelaram numa casa de custódia de Piraquara.
(dos arquivos do site portaldamemoria, de José Wille)