O governador Ratinho Junior se reuniu na segunda-feira (29), em Brasília, com os embaixadores Nimia Ermelinda da Silva Boschert, do Paraguai, e Fernando Schmidt Ariztía, do Chile, para tratar do projeto do corredor bioceânico entre o Porto de Paranaguá e o Porto de Antofagasta.
A ligação de 2,5 mil quilômetros deverá integrar quatro países e facilitar as exportações do cone sul para os países asiáticos pelo Oceano Pacífico, além de baratear custos de comércio exterior dos países sul-americanos pela rota paranaense do Atlântico.
“É um projeto ambicioso. Nós estamos construindo essa possibilidade de um novo corredor de exportação em parceria com esses países”, destacou o governador, que entende que o projeto ajudará a transformar o Paraná em um grande hub logístico da América do Sul.
O projeto paranaense da rota, que integra trechos de ferrovias em operação, já foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro, ao presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ao diretor-presidente da Itaipu, Joaquim Silva e Luna, ao presidente do BNDES, Joaquim Levy, e a investidores asiáticos durante a visita do governador à China.
Durante encontros bilaterais, o governador ressaltou a capacidade do agronegócio paranaense de oferecer alimentos ao mundo – o Estado é o segundo maior produtor de grãos e maior produtor de proteína animal do País –, e disse que essa produção dobra de tamanho a cada dez anos, o que reforça a necessidade de melhorar a infraestrutura e a logística de transporte rodoviário e ferroviário.
CHINA – O governador também esteve com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. Ele apresentou como resultado da recente viagem ao país, na semana passada, a confirmação da visita do CEO da China Communications Construction Company (CCCC) – estatal chinesa e maior empresa de infraestrutura do País – ao Paraná no dia 14 de maio.
Ratinho Junior ressaltou que duas obras do portfólio regional atraem interesse dos chineses: a macrodrenagem e engorda da praia de Matinhos e a extensão da Ferroeste, que é parte do projeto do corredor bioceânico.
A única certeza é que se essa ferrovia for mesmo construída, não será pelas empresas brasileiras destruídas pela lava jato, mas por idôneas empreiteiras estrangeiras que jamais admitiriam pagar propinas a ninguém. Nem pensar nessa possibilidade.
Se cada governador, em vez de governar (e tem muito trabalho a fazer dentro do Estado né?) for se achar um “presidentinho” do país e fazer reuniões para alocubrantes projetos “internacionais” estamos fritos … É preciso dar um basta nisso.
Quem irá construir? As empreiteiras da Lava Jato?
Talquei , quem vai por bufunfa na mão deste governo de araque? O PIB do Brasil parece balão sem bucha , o Estado esta quebrado e de onde vira o dim dim? De certo o mundo civilizado , observador do que acontece aqui vai ter muita confiança no retorno do investimento.
Assim arrumama-se um biombo pra por grana sem que precise dar retorno.
Nada como um ator bo governo que faz a plateia achar que o negocio é pra valer.