(por Ruth Bolognese) – O escândalo de sexta-feira do governo Beto Richa (toda sexta tem um novo), revelado pelo Contraponto, mostra uma verdade indiscutível: toda vez que um paranaense puxa a tampa de uma Brahma, Antártica, Sub Zero, Skol e Original, e ouve aquele barulhinho, deve saber que está pagando a fábrica inteira.
O governo deu tanto incentivo, mas tanto incentivo no ICMS que a Ambev ganhou a fábrica de Ponta Grossa na faixa e, para compensar, tenta entregar a parte que lhe compete no acordo, dando ao governo ode funcionava a fábrica que desativou em Curitiba. Só que encontra uma pedra no meio do caminho: o Bar Brahma só quer sair de lá no fim do contrato que mantém com a Ambev, em 2027.
Mesma coisa do pedágio: quando aquela maquininha das praças faz barulho, isso significa que os paranaenses estão sustentando apê com piscina em Camboriú e iate de R$ 8.000,00 a diária do diretor do DER, Nelson Leal Jr., preso pela Lava Jato, conforme acusa o Ministério Público Federal.
Foi por isso que o engenheiro que substituiu Nelson Leal no DER, Paulo Montes Luz, disse que os rapazes do MPF fizeram uma “conta de boteco” ao apontar as propinas das pedageiras para manter e aumentar as tarifas.
O boteco que o DER fazia as contas da propinagem era o Bar Brahma.
Hummm Montez Luz, Paulinho Dalmaz, Gilberto Loyola tem muita conta pra fazer…
A escola de vcs é a escola do Requião, Osmar etc. dessa forma como foi feito se paga a fábrica em 8 anos depois centenas de milhoes continuam sendo pagos mas com 3% de desconto. Sem falar nas indústrias e comércio e empregos gerados além desses. Vamos criticar o Jaime também pela indústria automobilística. Retrógrados!
Ótima crônica, Ruth. Por enquanto é meio policial, logo talvez passará a ser inteira penitenciária.