(por Celso Nascimento) – Conforme revelei neste fim de semana na coluna que assino na Gazeta do Povo, o governo do Paraná lançou licitação para contratar empresa que se encarregará de gerenciar todo o sistema de empréstimos consignados dos 340 mil servidores públicos estaduais (ativos, aposentados e pensionistas). Caberá à empresa fazer a análise de crédito, indicar e gerenciar cada uma das parcelas dos empréstimos concedidos pelos 25 bancos credenciados ao funcionalismo – uma movimentação calculada mensalmente em cerca de R$ 280 milhões.
O secretário Valdir Rossoni, chefe da Casa Civil, diz que a licitação se justifica por inúmeros motivos, que ele prometeu apresentar nesta segunda-feira, não sem antes afirmar que existem grupos interessados em barrar a licitação por interesses supostamente escusos.
Segundo fontes as ouvidas, sobre cada contrato, a empresa ganhadora receberá dos bancos uma taxa fixa (no mercado, as empresas do setor cobram de R$ 2,00 a R$ 3,00) todos os meses. Considerando um valor médio, hipoteticamente, de R$ 2,50 por contrato por mês, e considerando que há cerca de 200 mil servidores pendurados em empréstimos consignados, o faturamento anual da nova empresa pode chegar a um mínimo de R$ 6 milhões.
São os bancos que pagam a taxa, que por sua vez será embutida em cada uma das prestações mensais amortizadas pelos servidores. Ou seja, é o servidor quem paga.
O serviço é muito parecido com o que a Consist – outra empresa do gênero – prestava ao governo federal, no âmbito do ministério do Planejamento durante os governos Lula e Dilma. Segundo investigações realizadas em 2014, a Consist distribuía parte de seus lucros, a título de propina, a graduados agentes públicos, escritórios de advocacia e terceirizados. Alguns foram presos por algum tempo e até hoje respondem a processos em instâncias iniciais e no Supremo Tribunal Federal (STF).
As perguntas que não calam e que Rossoni promete responder são: por quais razões o governo decidiu lançar nova licitação, principalmente quando se sabe que já uma prestadora do mesmo serviço com contrato ainda vigente?
A licitação foi aberta por edital lançado último dia 4 e as propostas serão abertas no próximo dia 23.
Que maldade minha gente, o governador Beto Richa não sabe de nada, os que tramam dentro do governo contra
o funcionarismo público para se locupletarem, são pessoas “distantes”, como o primo Luis Abi, Ezequias e agora
o neo inimigo Fanini. Todos agem por conta própria, e quando pegos com a boca na botija, o desgovernador Beto Richa diz que nada sabia, nada viu e não é conivente com maus feitos. Ora minha gente, somos tratados como idiotas por ele, e como se não bastassem as evidências de outros tantos crimes praticados em sua gestão, quase todos já denunciados, intentam em novas práticas criminosas como esta denunciada aqui na Gazeta do Povo. Alguém tem que dar um basta nisso, a Lava Jato parece não amedrontar o “incauto” governador, o qual, tem ao seu lado, secretários de estado e assessores denunciados por corrupção, os mesmos que com certeza estão por trás desta nova investida em desfavor dos já massacrados e endividados funcionários públicos. Como não vislumbram meios de arrecadarem dinheiro para as campanhas do ano que vem, inovam em práticas inescrupulosas para atingirem seus objetivos nada republicanos. Até onde irá a insensatezes deste desgoverno? Quem se levantará contra estes mal feitores? MPF, Polícia Federal, TCE, MP, Gaeco tem esta prerrogativa. Quem destes será o primeiro à intervir em favor dos funcionários públicos? A denúncia da Gazeta do Povo levantou a lebre, e neste mato com certeza há COELHOS. É questão somente de atitude imediata. Simples assim.
Será a suprema vilania, prejudicar os aposentados e pensionistas, classe vilipendiada sistematicamente pelos tais “donos do poder” !
Existe tantas pendências e carências no Estado e vão se aloucar nessa aventura ? Para que isso ? E já respondo: a se ver, pelos fatos e antecedentes, algo escuso tem.