A secretaria da Educação está sendo desafiada a tomar providências a respeito de um fato estarrecedor: o pedagogo de uma escola de ensino fundamental na ilha do Superagui, município de Guaraqueçaba, determinou a destruição de livros didáticos ainda “virgens” – isto é, sem uso, novinhos – por considerar que já eram “velhos” demais, embora tenham sido editados em 2015.
A tarefa de despedaçar os livros para depois jogá-los no lixo e queimá-los foi cumprida pelos próprios alunos da escola em horário de aula, com a participação de professoras que cumpriam “ordens” e/ou concordavam que aquele seria o melhor destino a ser dado ao valioso material.
De 2015 para cá, as regras gramaticais e ortográficas de português não mudaram. A tabela periódica de elementos químicos criada por Dmitri Mendeleev em 1869 é praticamente a mesma desde então. O resultado de 2 mais 2 continua sendo 4. O Brasil ainda foi descoberto por Cabral em 1500. E ninguém tira de dom Pedro I a autoria do ato heroico do Grito da Independência às margens do Ipiranga em 1822.
Considerando que nada ou muito pouco mudou no mundo que deva ser ensinado a crianças de seis a 10 anos desde 2015, soa estranho que livros sejam destruídos depois de cada remessa nova que uma escola recebe. Poderiam ser destinados a bibliotecas, a escolas carentes ou mesmo distribuídos para os próprios alunos que guardá-los em casa…
A história foi contada pela professora de matemática Cristine Becker, do Colégio Estadual Ilha do Superagui. Que documentou o vandalismo gravando um vídeo e um depoimento emocionado que, após não ser ouvida pelos superiores imediatos, espera que chegue ao conhecimento da secretaria da Educação. Ela lamenta não ter podido vir pessoalmente a Curitiba para apresentar a denúncia em razão das dificuldades de locomoção da isolada ilha até a capital e, também, porque, certamente, seria penalizada com desconto no salário devido à falta a um dia de trabalho.
Sou ex aluna do Colégio Estadual Ilha de Superagui.Conheço a Diretora Joane foi minha professora por anos uma excelente Profissional. Sei que jamais ela ia permitir um abuso desse. então o desocupado que saiu com isso vaiiiii trabalhar ou lavar uma louça.kkkkkk ????
Sou ex aluna do Colégio Estadual ilha de Superagui. conheço a Diretora Joane foi minha professora por anos pelo que eu a conheço jamais eria admitir um absurdo desses .tudoo isso não passa de uma mentira.
Só prá explicar: O ensino no nosso litoral esta bem acima da média estadual, portanto, nada mais normal que recorrer a livros de mais alto nível. A propósito, tem feito muito frio naquelas bandas e um aquecimento extra é bom para o conforto geral. Desculpe, não consegui continuar com a ironia….jumentada com tainha, vai bater o barreado, o que não é difícil.
Tudo pode… governo fraco