Quadro Negro se arrasta

Viajou de Brasília para Curitiba parte do inquérito que trata da Operação Quadro Negro, aquele esquema de desvio de verbas da Educação para construção de escolas que quase não saíam do chão. A ação está com o STF, nas mãos do ministro Luiz Fux, e lá permanecerá em razão do envolvimento de pessoas com foro especial – casos que põem em conexão o governador Beto Richa, os deputados Ademar Traiano e Thiago Amaral, o secretário Pepe Richa e o conselheiro Durval Amaral, além do dono da construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza. Todos negam qualquer participação no desvio calculado pelo Ministério Público Federal em cerca de R$ 30 milhões.

Para julgamento na justiça paranaense, em primeira instância, desceu apenas o caso de uma das delatoras, Vanessa Domingues, que exercia funções de secretária e dona “laranja” da Valor. Com a delação premiada, caso seja condenada, sua pena não poderá ultrapassar de quatro anos.

Antes de Vanessa, Eduardo, o verdadeiro dono da construtora, já havia assinado delação premiada. Mas seu caso, por conexão com os detentores de foro especial, permanece no STF.

Agora se espera trâmite mais rápido no Supremo Tribunal Federal, no qual respondem os graúdos.

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