O deputado Requião Filho (MDB) criticou o parecer contrário do líder do Governo, Hussein Barki (PSD), a respeito do substitutivo geral ao projeto de lei 706/2020 que ampliaria a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) também para as cervejas artesanais, refrigerantes, isotônicos e água mineral no Paraná.
Recentemente, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou, em primeira votação, o projeto 706/2020, do Governo do Estado, que prevê redução do ICMS de 29% para 16% para vinhos e sucos derivados da uva produzidos no Paraná. Sobre a tributação de vinhos e sucos será acrescido ainda o percentual de 2% que será destinado ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza, que promove ações de redução da pobreza e da desigualdade social, totalizando assim 18%.
Requião Filho apresentou então uma emenda para estender o benefício aos demais produtores de bebidas paranaenses. O projeto retornou para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas para surpresa do deputado Requião Filho, ao dar o parecer contrário, Bakri alegou que a proposta é inconstitucional, pois geraria despesas para o Estado.
“Sempre defendi menos impostos e mais empregos. E quanto menor os impostos, menor a sonegação. A minha proposta não gera despesas, quando diminui impostos, isso gera empregos e renda”, disse Requião Filho