É mais urgente atender os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600,00 que usam este dinheiro para comprar comida do que dar R$ 120 milhões às empresas de ônibus. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (14) pelo ex-deputado federal João Arruda, presidente estadual do MDB, pré-candidato à prefeitura de Curitiba. Segundo ele, 44% dos beneficiários do auxílio têm neste programa a única fonte de renda.
João Arruda destacou que vários programas sociais, como o Leite das Crianças, que completou 17 anos, vão integrar o seu plano de governo como pré-candidato. Ele lembrou que outros serviços prestados atualmente podem ser ampliados até o pós-pandemia do coronavírus . Para ele, um dos principais objetivos no próximo ano será colocar comida na mesa das famílias curitibanas.
Os restaurantes populares, por exemplo, podem oferecer três refeições diárias (café, almoço e jantar) e instalar mais unidades nos bairros, observou. Os armazéns da família podem ampliar a faixa de renda das famílias para atendê-las e reduzir mais ainda o custo de alimentos e produtos de limpeza. Arruda afirmou que o MDB estuda ainda os aspectos legal e formal para a criação da versão municipal de programas estaduais de programas bolsa família e cartão comida. “Essas medidas têm impacto na recuperação no pós-pandemia e já deviam ter sido implantadas antes mesmo da chegada do coronavírus” disse.
João Arruda lista ainda outras propostas em estudo a criação de um programa de emprego aos jovens voltado às áreas de tecnologia de informação e inovação, ampliação de hortas comunitárias nos espaços e terrenos baldios ou sem uso, o incentivo ao uso de bicicleta com a ampliação significativa da malha cicloviária e ciclofaixas e abertura nos finais de semana das escolas municipais para prática de esportes e atividades culturais.
“Temos ainda muitos outros exemplos em estudo como a implantação do tarifa zero no transporte público, uma proposta Instituto Brasil Transporte, acabando de vez com essa roubalheira que não para nem em tempos de pandemia. E até a reativação de fundos emergenciais, de combate à pobreza, para custear as propostas e a ampliação dos serviços sociais”, disse João Arruda.
Leite das Crianças – Os novos programas e a ampliação dos existentes, segundo João Arruda, cumprem um papel social muito importante e garantem o acesso ao alimento “dos mais necessitados e as famílias impactadas na pandemia”, que também prejudicou a economia. “Tem muito trabalhador sem emprego que não consegue comprar comida e pagar as contas apenas com o auxílio emergencial.” explicou.
Hoje, pelo Programa Leite das Crianças, são atendidas 5,2 mil mães que recebem mensalmente em Curitiba. O bairro com maior número de atendidos é o Pinheirinho, onde 1,1 mil mães recebem um volume mensal de 37 mil litros de leite, seguido do CIC (950 mães) com volume mensal de 30,9 mil litros de leite e Cajuru (883 mães) com 28,7 mil litros de leite.
O programa foi criado em 2003 e está presente nos 399 municípios paranaenses com atendimento a 120 mil crianças de seis a 36 meses. Dados do Ministério da Saúde mostram que o custo médio para recuperação infantil é de R$ 1.477,73/dia com internamento médio de 6,4 dias. Já o custo do Leite das Crianças é de, em média, R$ 850 por criança ao ano. “Esse programa não pode acabar, tem que ser ampliado, com o apoio das prefeituras”.
Como sempre, em ano eleitoral e pré-candidato a Prefeito, mais um com aquele papo falso de candidato com promessas mirabolantes. Quanto a colocar comida na mesa das famílias, creio que o povo não quer esmola, e sim trabalho e ainda com relação a tarifa zero no transporte coletivo, o recurso vai ter que sair de outro lugar, logo vai ser pago pela própria população.
E sobre a propina dada ao tio Roberto Requião pelas empresas de pedágio e por ser velho e idoso o competente (in) Ministério Público Federal decidiu não processa-lo?
Sobre a propina e delação premiada do sogro Joel Malucelli nada falou?
Sobre a Operação Carne Fraca e seu assessor de Rolândia e a grana do Big Frango nada disse?
Sobre a condenação do Tio Eduardo Requião no Porto de Paranaguá?