Professores do Paraná fazem assembleia contra suspensão da data-base

Neste sábado (23), a partir das 9 horas, a APP-Sindicato faz uma  assembleia estadual extraordinária on-line para deliberar sobre novas ações buscando o atendimento das reivindicações da categoria, entre elas o novo calote da data-base anunciado pelo governador do Paraná, Ratinho Junior. Não está descartada a decretação de uma greve da categoria

O presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão, se reuniu nessa quarta-feira (20) com procuradores  do Ministério Público do Paraná (MPPR) para tratar de assuntos relacionados à defesa dos direitos dos professores e estudantes da rede pública estadual. Processo seletivo simplificado (PSS), escolas cívico-militares e mudança na matriz curricular com redução da carga horária das disciplinas de humanas estiveram entre os temas abordados.

De acordo com o presidente da APP-Sindicato, a gestão do secretário da Educação, Renato Feder, e do governo Ratinho Júnior, vem cometendo um conjunto de práticas antissindicais. Na avaliação do dirigente, essas iniciativas precarizam a educação pública e são incompatíveis com o regime democrático e a legislação brasileira. “Por isso, estamos mobilizando a categoria e atuando em todas as frentes possíveis para barrar esses retrocessos”, disse Hermes.

Credenciamento on-line – A opção de assembleia on-line é justificada pela pandemia da covid-19, que impede a realização de eventos com aglomeração de pessoas. Para participar, é preciso fazer um cadastro prévio no endereço https://appsindicato.org.br/assembleia.

Para efetivar o acesso, é preciso informar o RG para criar um login e uma senha. A assembleia será realizada através da ferramenta de videoconferência. O  educador  receberá o link de acesso no e-mail utilizado no cadastrado.

 

1 COMENTÁRIO

  1. Nossa educação pública é excelente! E muito barata. Não é verdade que os professores da rede pública ganham muito mais do que os da rede privada. Ops. Olhei o portal de transparência e vi vários ganhando mais de R$ 10.000,00. Mas não interessa, eles entregam muito mais. Vide que os aprovados nos bons cursos das universidades federais e estaduais são oriundos das escolas públicas. Colocam cotas não se sabe porque.

    Os sindicalistas do ensino sabem o que fazem. Querem o melhor para os alunos, sempre. São abnegados que abririam mão de seus salários pelo ensino. Querem voltar para as aulas presenciais o mais cedo que der, pois sabem que a ciencia ja comprovou ser mais facil a contaminacao nas viagens, restaurantes e bares que tem frequentado nessas semi-ferias. Que coisa esse governo nao autorizar o retorno.

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