Assembleia dos servidores estaduais da educação, realizada na manhã deste sábado (13) defronte ao Palácio Iguaçu, aprovou a suspensão da greve deflagrada dia 25 de junho, apesar de a proposta do governo de reajuste parcelado dos salários e abaixo da pretensão do funcionalismo ter desagradado a categoria.
A avaliação da maioria (60%) dos presentes foi de suspensão do movimento, mas com continuidade das mobilizações para que as propostas sejam efetivadas e ainda solicitar ao governo avanço em alguns pontos.
Segundo o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, “a maioria compreendeu que a greve foi um movimento vitorioso pela organização da categoria e a unidade dos servidores”, embora considere que a proposta seja insuficiente, principalmente quanto ao reajuste. “Discordamos dos números do governo e vamos continuar acompanhando a evolução da receita que já apresenta crescimento”, avalia o presidente.
Os servidores retornam às atividades a partir de segunda (14) e irão debater com a secretaria da Educação um calendário de reposição dos dias parados. O governo informou que não haverá desconto nos salários.
Uma nova assembleia ficou definida para o dia 10 de agosto, logo após o retorno do recesso da ALEP. O objetivo será acompanhar o projeto sobre o reajuste e o andamento de outros pontos da proposta. Caso eles não sejam efetivados, a categoria pode aprovar o retorno à greve.
Esperamos, todos os servidores públicos e a sociedade esclarecida, que o governador Ratinho determine às secretarias de estado que, neste governo, se transformaram em comitês eleitorais a serviço da Velha Política, que dispensem os milhares de cabos eleitorais premiados com gordos e escandalosos cargos em comissão, como acontece na Saúde, no Meio Ambiente e na Casa Civil. O povo paranaense não é bobo e não aceita este tipo de gastança, em detrimento dos salários dos policiais, professores e agentes de saúde.
lições a aprender e praticar …
Que a greve geral do funcionalismo do PR ensine ao governante Ratinho Jr. e seus pares, que não existe governar sem o povo e para o povo, e que estes possuem suas representações, que devem sim, serem consideradas e respeitadas !
Um Estado democrático pressupõe ouvir os representantes eleitos, mas também os movimentos sociais, a chamadas “forças vivas” da sociedade !
E além, disso sempre governar auscultando e considerando os anseios e necessidades dos indivíduos, dos cidadãos, dos contribuintes !
Quiça, possamos todos aprender com essa lição prática, de nossa a história recente !