Previsão do IPCA é reduzida pela 3ª semana consecutiva

Especialistas das cem principais instituições financeiras do mercado brasileiro, que contribuem para a elaboração do Boletim Focus, reduziram pela terceira semana seguida a previsão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2020. De acordo com a nova previsão, no final do ano, o IPCA será de 3,56% . Mesmo com o aumento da previsão inflacionária para o País nas últimas semanas, segundo o Boletim Focus, a inflação continua abaixo da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano, de 4%. A meta tem uma tolerância de 1,5 ponto percentual, podendo ir de 2,5% até 5,5%.

Para 2021, os economistas ouvidos pelo Banco Central preveem um aumento de preços na ordem de 3,75%. O IPCA é o indicador oficial da inflação no Brasil, e é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mensalmente. Há ainda o IPCA-15, a prévia mensal do indicador. Além disso, o Banco Central (BC) voltou a elevar a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,31%. Há duas semanas, a previsão era de 2,28%. Para 2021, a previsão continua em 2,5% , segundo o Boletim Focus.

Os especialistas indicaram que, ao final deste ano, a taxa básica de juros do País (Selic) permanecerá em 4,5%, atual patamar. A previsão se mantém constante há oito semanas consecutivas. Para 2021, no entanto, o BC estima que a taxa de juros será elevada para 6,25%. Os economistas também elevaram levemente sua previsão para o câmbio ao final de 2020. Segundo eles, no final deste ano, a cotação do real frente ao dólar estará R$ 4,05. O Boletim Focus é elaborado semanalmente pelo Banco Central na base das previsões dos analistas de mais de 100 instituições financeiras.

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