Preste atenção: dia 26 Lula estará no Paraná

Depois de percorrer Nordeste e Sudeste, Lula inicia, na manhã desta segunda-feira (19), a etapa sulista de sua caravana pelo país. Em sua quarta fase, terá a educação como tema. O roteiro, de nove dias, inclui visita ao mausoléu do presidente Getúlio Vagas (1930-1945 e 1951-1954), além de encontros com ex-presidentes sul-americanos. Já no primeiro dia, ele terá uma conversa pública com o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica, que governou o país de 2010 a 2015, segundo informa a Folha de S. Paulo.

Lula estará em Francisco Beltrão e Foz do Iguaçu no dia 26, mesmo dia em que o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª região), em Porto Alegre, realizará uma sessão extraordinária sobre o assunto. Cabe à corte decidir se Lula será preso ou não em segunda instância.

A agenda da caravana prevê que, depois de Francisco Beltrão (onde chega às 10h), segue para Foz do Iguaçu para evento marcado para as 17h. Na terça-feira (27) vai a Quedas do Iguaçu (município-sede da ocupação da fazenda da Araupel pelo MST) e Laranjeiras do Sul. Na quarta (28) estará em Curitiba.

Segundo a Folha, embora o assunto esteja formalmente interditado entre petistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já discute com aliados como proceder caso seja determinada sua prisão – o que, em tese, poderá ocorrer quando de sua passagem pelo Paraná.

Diz o jornal que “segundo interlocutores, o ex-presidente avalia a hipótese de se apresentar, evitando a produção de imagens negativas típicas de uma operação policial. Outra possibilidade é que o petista espere a chegada dos agentes policiais, também cercado por seus apoiadores. Nesse caso, porém, Lula poderia perder o controle da situação ao ser conduzido por policiais. Petistas estão a postos para acompanhar o ex-presidente. Segundo colaboradores, só Lula poderá tomar essa decisão, que dependerá de onde estiver no dia definido para o cumprimento da sentença.”

Na noite desta sexta (16), durante lançamento de um livro em São Paulo, o ex-presidente afirmou que, se mantida a condenação, será “o primeiro preso político do país no século 21”.