Presos engenheiros que atestaram segurança na barragem

Três funcionários da Vale diretamente envolvidos e responsáveis pelo licenciamento da barragem que se rompeu em Brumadinho e dois engenheiros terceirizados que atestaram a estabilidade do empreendimento foram presos hoje (29). Na operação desta terça-feira, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) cumprem sete mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária no intuito de apurar responsabilidade criminal pelo rompimento da barragem da mineradora no município mineiro.

Os engenheiros são suspeitos de fraudar laudos técnicos da empresa Vale, permitindo operações na barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte.

Dos cinco alvos da operação, dois tinham domicílio em São Paulo e os demais residem na região metropolitana de Belo Horizonte. A prisão foi decretada pelo prazo de 30 dias e todos os presos serão ouvidos pelo MPMG. Os documentos e provas apreendidas também serão encaminhados ao Ministério Público para análise.

O MPF, por meio da Procuradoria da República em Minas Gerais, e a PF, por meio da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, cumpriram simultaneamente os cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Belo Horizonte. As ordens foram cumpridas na sede da Vale, em Nova Lima (MG), e em uma empresa sediada em São Paulo que prestou serviços de projetos e consultoria na área das barragens. Também foram alvo das medidas pessoas ligadas a essa empresa.

Nas diligências, houve a participação de procuradores da República lotados em Minas Gerais e São Paulo, de policiais federais e de peritos das áreas de informática, mineração e geologia. “Os órgãos de investigação têm trabalhado de forma concatenada para apuração dos graves crimes relacionados com o rompimento da barragem, sendo que as investigações se encontram em andamento”, informou o MPMG.

1 COMENTÁRIO

  1. Minha experiência fiz que se o diretor usa capacete e bota de segurança, todos usam,. Se ele faz laboral e dialoga sobre segurança, todos seguem.
    Se ele lhe oferece recursos para gerir com.autonomia a sistema, vc o fara.
    Logo, ou contrataram um incompetente para a área ou fazer algo xunxado não foi decisão so do Eng.

    A represa era de alto risco, mas não apresentava parâmetros alarmantes para ruptura, nem perto disso. Precisa rever os elementos que ali na vale compoem a análise de riscos. A empresa tem acoes negociadas, tem responsabilidade, segue normas … A avaliação falhou e esta causa precisa de investigacao

    Prender os engenheiros e dar carniça prós cães famintos , esoerande que saiam da porta do açougue…javja tão de volta pq nan vão se saviar

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