O prefeito de Cornélio Procópio, Amin Hannouche, punha na conta da prefeitura os gastos com a iluminação das ruas de um condomínio fechado de luxo da cidade. Corrigida e com juros, a conta ultrapassa a casa de R$ 1 milhão. Foi de Hannouche a iniciativa de propor o projeto que transferia para o erário a obrigação de arcar com a fatura mensal da Copel.
Denunciado pelo Ministério Público, o prefeito e cinco vereadores que votaram a favor do projeto foram condenados a devolver a grana à prefeitura. Por precaução, a juíza da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Cornélio Procópio bloqueou bens dele e dos vereadores, segundo sentença que assinou semana passada.
Amigo de Beto Richa, Hannouche fez parte da comitiva que o governador levou ao Líbano para contatos com autoridades e banqueiros do país. Na foto, ele aparece entre o primeiro-ministro Saad Hariri e o governador.
Quando chegarem a brasília já conhecem os atalhos do poder. Penso que todo homem público deveriam ter menos privilégios, que nós pecadores. A lei para eles é mais branda, lenta que não chega a se cumprir.
Apenas um amigo muito, mas muuuiiintttto distante!!!!