O prefeito Rafael Greca assinou decreto que dá folga aos 35 mil servidores de Curitiba entre os dias 23 de dezembro a 3 de janeiro. O período abrangido pela suspensão do expediente nas repartições públicas municipais previsto no decreto é de 11 dias, mas, na prática, os funcionários terão 15 dias consecutivos de folga se considerados os dois finais de semana (sábados e domingos) que antecedem e finalizam as datas, respectivamente.
O recesso prolongado é justificado pelo prefeito pela compensação de dois feriados em que haverá expediente normal – 28 de outubro, quando se comemora o Dia do Servidor Público, e 19 de dezembro, data da Emancipação Política do Paraná.
Como nos demais dias úteis a demanda do público por serviços da prefeitura é baixa, o prefeito argumenta que não justifica a abertura das repartições, tornando-se recomendável economizar, “mais especificamente no que se refere à energia elétrica, água, transporte, serviço de telefonia, material de consumo, entre outros.”
Certo o prefeito. Nesse período a cidade fica vazia. A população não busca os serviços da prefeitura, simplesmente porque quase não há população a atender. Mantendo os serviços essenciais já está bom. E mesmo esses serviços têm forte redução na procura. Nos postos de saúde, por exemplo, cai muito a frequência porque pouca gente precisa de atestado para justificar faltas, considerando que boa parte das empresas privadas também costumam parar nessa época…
Só queria entender uma coisa. Não tenho conhecimento do Decreto mas acho que os dias de folga não serão compensados nas férias, e aqueles funcionários que trabalham em serviços essenciais, que teriam o mesmo direito dos demais, vão receber horas extras? As unidades básicas de saúde vão fechar neste período?. O que mais se ouve falar é que as unidades de saúde 24 horas ficam lotadas porque a população não procura o atendimento nas unidades básicas.
Que folga hein, rodízio só na churrascaria, o serviço público que se exploda !